Acho que não. Mas talvez o incômodo seja o quanto estamos olhando pra dentro sem olhar pra fora, os outros sendo apenas sombras no campo periférico da visão. Pelo menos pra mim tem sido essa a questão.
Davi, fiquei bem curiosa com o livro que você citou. De muitas maneiras, me vejo como alguém que se asfixia com a própria dureza da rotina. E tenho dificuldade de lidar com o improviso, com o caos. 😰
Eu gosto muito, muito mesmo deste livro, Raisa! Ele tem uma linguagem muito fluida e a argumentação é bem consistente, te dá um remelexo ótimo. Botei o link da Estante Virtual porque está bem mais conta. Mas, se eu pudesse, saía comprando pra todo mundo.
Bah meu querido, como fã suprema de Bowie posso te dizer que assisti Moonage Daydream esses dias e foi bem isso que senti: mais do que ser sobre Bowie - porque é! -, trata-se de reflexão sobre arte, vida, criatividade, amor - pois Bowie amava tão plenamente a vida que a cravejou de coisas bonitas. Acho um saco o interesse excessivo por si mesmo, entendo essa parada aí. Tem dias que acho um saco tudo o que faço, me recuso a escrever, pois isso implica em colocar de alguma forma o pronome da primeira pessoa do singular ali.
Por outro lado, tenho sentido que preciso saber o que acontece comigo para que eu possa reagir e interagir com o mundo lá fora. Moro sozinha e durante a semana grande parte das minhas interações sociais são no trabalho. Fins de semana são incertos, entre a necessidade de interagir e a necessidade de calar.
Super entendo a Barbara e um dia quero poder chegar no nível de soltar um pouquinho a mão.
Sue, tu me fez lembrar ainda mais a frase de Bowie sobre ele querer viver a maior aventura de todas - e de não gostar de desperdiçar os dias -, isso tem me mexido PRA TODOS OS LADOS. E vamo que vamo, com dengo e com troços absurdos e fascinantes!
Eu amei e fiquei pensando nessa frase que você citou e me perguntando: será que é possível olhar para fora sem olhar para dentro?
Acho que não. Mas talvez o incômodo seja o quanto estamos olhando pra dentro sem olhar pra fora, os outros sendo apenas sombras no campo periférico da visão. Pelo menos pra mim tem sido essa a questão.
Davi, fiquei bem curiosa com o livro que você citou. De muitas maneiras, me vejo como alguém que se asfixia com a própria dureza da rotina. E tenho dificuldade de lidar com o improviso, com o caos. 😰
Eu gosto muito, muito mesmo deste livro, Raisa! Ele tem uma linguagem muito fluida e a argumentação é bem consistente, te dá um remelexo ótimo. Botei o link da Estante Virtual porque está bem mais conta. Mas, se eu pudesse, saía comprando pra todo mundo.
Eu dei um "tempo" na terapia por um motivo parecido. Estava enjoada de mim mesma. 🤭
hahaha Cada vez mais eu acho um motivo muito válido!
Bah meu querido, como fã suprema de Bowie posso te dizer que assisti Moonage Daydream esses dias e foi bem isso que senti: mais do que ser sobre Bowie - porque é! -, trata-se de reflexão sobre arte, vida, criatividade, amor - pois Bowie amava tão plenamente a vida que a cravejou de coisas bonitas. Acho um saco o interesse excessivo por si mesmo, entendo essa parada aí. Tem dias que acho um saco tudo o que faço, me recuso a escrever, pois isso implica em colocar de alguma forma o pronome da primeira pessoa do singular ali.
Por outro lado, tenho sentido que preciso saber o que acontece comigo para que eu possa reagir e interagir com o mundo lá fora. Moro sozinha e durante a semana grande parte das minhas interações sociais são no trabalho. Fins de semana são incertos, entre a necessidade de interagir e a necessidade de calar.
Super entendo a Barbara e um dia quero poder chegar no nível de soltar um pouquinho a mão.
Tava com saudade de ler esse dengo!
Xêro! <3
Sue, tu me fez lembrar ainda mais a frase de Bowie sobre ele querer viver a maior aventura de todas - e de não gostar de desperdiçar os dias -, isso tem me mexido PRA TODOS OS LADOS. E vamo que vamo, com dengo e com troços absurdos e fascinantes!
que frase da barbra! vai ficar rodando na cabeça por dias e dias...
Não recomendo hahahahah
Digo, não tem o que fazer, eu tô aqui que penso nela todo dia! É uma frase que só alguém com a experiência de vida dela consegue trazer à luz.